Brasil deverá exportar 25 mil toneladas de carne para a Indonésia

A Indonésia decidiu abrir o seu mercado para a importação de carnes do Brasil. Dez frigoríficos nacionais serão habilitados a exportar pelo menos 25 mil toneladas de carne bovina. Segundo a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, considerou a abertura do mercado da Indonésia para a carne brasileira como uma conquista para o setor e uma boa notícia para a economia.

"Isso é bom para o nosso PIB [Produto Interno Bruto}, é bom para o nosso produtor rural, que tenha mais gente comprando carne para exportar, é bom para os nossos frigoríficos que podem continuar gerando emprego", disse.

Em maio, Tereza Cristina esteve reunida com o ministro da Agricultura da Indonésia, Amran Sulaiman, quando discutiu sobre a abertura do mercado de carnes brasileiras para o país asiático.

Na ocasião, a ministra disse que os frigoríficos brasileiros têm condições de suprir a demanda por carne dos indonésios, principalmente bovina, sendo um fornecedor alternativo e com preços mais baratos em relação ao produto australiano, de onde vem a maior parte da carne consumida no país.

Fonte: Agência Brasil

Crescimento do PIB traz “um certo alívio”, diz Mansueto

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), de 0,4% no segundo trimestre deste ano traz "um certo alívio", disse hoje (29) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

"Não dá pra soltar fogos com o resultado de um trimestre. Mas é maior do que todo o mercado estava esperando, é um certo alívio", disse. Ele acrescentou que o Brasil está em um processo de recuperação muito lento da recessão, após dois anos seguidos de queda do PIB.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, comenta o Resultado Primário do Governo Central relativo a maio de 2019
Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, diz que pode haver descontingenciamento nos próximos meses - Arquivo/Agência Brasil

Ele avalia que a sociedade está aprovando as medidas de ajuste fiscal. "Se sinaliza que está fazendo ajuste fiscal, se o país é solvente, melhora o ambiente de negócios, a qualidade da sua educação, o sistema tributário fica menos complexo, a consequência natural é ter um país que vai crescer mais", disse, acrescentando que "fazer essa agenda não é fácil".
Desbloqueio de despesas

Mansueto adiantou que pode haver descontingenciamento de recursos para alguns ministérios nos próximos meses, com a melhora da arrecadação e receitas extras, como antecipação de dividendos pelos bancos públicos. Há também a previsão de entrada de recursos da Lava Jato, de cerca de R$ 2,5 bilhões, mas ainda em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda de acordo com Mansueto, há também a possibilidade de serem liberados R$ 10 bilhões que seriam usados na capitalização de bancos públicos. Mas para que esses recursos sejam liberados, será preciso aprovação de projetos de lei, com mudança na destinação dos gastos, disse.

Déficit

Para atingir a meta de déficit primário de R$ 139 bilhões neste ano, o governo já contingenciou (bloqueou) R$ 31,22 bilhões do Orçamento. Segundo o secretário, a previsão é que o déficit primário fique entre R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões abaixo da meta fiscal. Ele explicou que o engessamento do Orçamento com as despesas obrigatórias impede a retirada de recursos de áreas em que há sobras para onde há falta. Mansueto lembrou que não pode, por exemplo, retirar recursos do Fundo Penitenciários (Funpen) ou de despesas obrigatórias do Ministério da Saúde.

Servidor público

Mansueto disse que não há espaço fiscal para aumento de salários de servidores, nem para concursos. "Não vejo espaço fiscal para reajuste nem para concurso publico nos próximos 2 anos", disse, acrescentando que o governo "consegue segurar concurso por um período" e assim poderá fazer uma reforma administrativa. Ele acha que os servidores em início de carreira ganham salários muito altos e chegam ao topo muito cedo.

Fonte: EBC

Conselho aprova fim de preço diferenciado para gás de cozinha

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu, hoje (29), revogar uma resolução de 2005 que permite a prática de preços diferenciados do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, a partir de 1º de março de 2020. Na prática, o gás de cozinha deixará de ter preço diferenciado no Brasil.

A medida será aplicada na venda de botijões de até 13 quilos (kg), entre o comercializado e o vendido a granel. De acordo com o CNPE, a iniciativa "corrige distorções no mercado e incentiva a entrada de outros agentes nas etapas de produção e importação de GLP, ambas concentradas no agente de posição dominante".

O CNPE considerou ainda que a decisão deve corrigir uma distorção nos preços do mercado brasileiro de gás de cozinha, considerados acima das cotações internacionais. Enquanto no país o GLP é distribuído por, aproximadamente, R$ 24, a cotação internacional varia entre R$ 10,60 e R$ 16,56. Para o consumidor brasileiro, o preço médio do gás de cozinha é de R$ 68,78, chegando a R$ 90 em algumas cidades

Caberá à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reforçar as ações de monitoramento dos preços praticados pelos agentes econômicos. Nos casos em que ficar configurado indício de infração da ordem econômica, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e os demais órgãos competentes deverão ser notificados para adotar as "providências cabíveis, no âmbito da legislação pertinente".

Enxofre

O CNPE decidiu ainda acatar a determinação da Organização Marítima Internacional (IMO), da qual o Brasil faz parte, e reduzir o teor de enxofre do óleo combustível marítimo (bunker) usado por navios. "O acordo ratificado estabeleceu que o limite deve passar dos atuais 3,5% para 0,5%, a partir de 2020. Na prática, a medida faz com que a emissão de poluentes dos navios diminua, melhorando a qualidade do ar", explicou o CNPE

Para acompanhar o processo, o CNPE instituiu um Comitê de Avaliação do Abastecimento de Combustíveis Aquaviários, que avaliará as condições de fornecimento do bunker. No prazo de 60 dias, o comitê deve encaminhar ao CNPE a análise e a conclusão, bem como eventuais recomendações, medidas e ações necessárias para garantir o adequado fornecimento desse combustível.

Fonte: Agência Brasil

Economia se recupera lentamente, mas há espaço para melhora, diz IBGE

A economia brasileira está se recuperando de forma lenta, mas há espaço para novas melhoras, especialmente porque no passado as taxas eram menores, na avaliação da gerente de Contas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cláudia Dionísio. Hoje (29), o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) teve um crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O PIB também apresentou altas de 1% na comparação com o segundo trimestre de 2018, de 0,7% no acumulado do ano e de 1% nos últimos 12 meses.

"No ano passado, como tinhamos taxas menores, a gente já esteve mais longe disso, então, a gente está próximo, mas ainda tem um espaço a percorrer para chegar nesse [índice registrado no] primeiro trimestre de 2014, que foi o melhor trimestre na série histórica", disse.

O desempenho melhor do segundo trimestre de 2019 foi favorecido pelo comportamento da indústria, com destaque para o desempenho positivo da construção civil (19%) e da indústria de transformação (2%), que representam em torno de 70% do indicador do setor.
Destaques positivos

Para a gerente, pela ótica da oferta, a construção e a indústria de transformação foram o diferencial na comparação ao que vinham apresentando antes. Pelo lado da demanda, ela apontou os investimentos. "O consumo das famílias é o que mais pesa e já vem crescendo há bastante tempo, mas os investimentos [3,2%], no segundo trimestre, sofreram uma aceleração. Todos os componentes ficaram no campo positivo o que não tinha ocorrido no primeiro trimestre de 2019".

A gerente destacou, no entanto, que o desempenho positivo nas duas atividades industriais foi neutralizado pelo desempenho da indústria extrativa, que caiu em dois trimestres seguidos devido aos desastres das barragens de Brumadinho e os seus reflexos. Além disso, a incidência de chuvas no Pará prejudicou a extração de minério de ferro.

No caso da construção, Cláudia destacou que a base de comparação estava "achatada", pois foram registrados 20 trimestres de quedas e agora foi o primeiro resultado positivo. "A gente teve nesse trimestre um aumento na produção de insumos típicos, a gente está tendo um aumento da população ocupada na construção, então, de uma certa forma melhorou, mas é só ter a leitura que é sobre 20 trimestres de queda", disse.

A gerente alertou, entretanto, que ainda é cedo para garantir que existe uma recuperação neste segmento. "A gente está, em relação ao que foi do trimestre passado e para trás, um pouco melhor, no sentido de que tem mais emprego, está tendo uma certa contratação nesse setor. O que gente tem que esperar é para ver se nos próximos trimestres isso vai se sustentar ou foi uma coisa pontual", disse.

Na agropecuária, houve uma queda de 0,4%. Para Cláudia, isso pode ser explicada por culturas importantes, como a soja, que neste trimestre tiveram desempenho negativo. "Já a pecuária, apresentou crescimento e isso compensou uma parte do desempenho negativo da lavoura", disse.

O crescimento de 0,3% em serviços acompanhou o comportamento que vinha apresentado antes. O acumulado em quatro trimestres alcançou 1,2% . Os gastos das famílias contribuiu para o resultado. "Os destaques de maior contribuições foram para comércio nesse caso o atacadista e varejista também crescendo", disse.

Formação bruta

A Formação Bruta de Capital Fixo (fluxo de acréscimos ao estoque de capital fixo realizados num dado período, visando o aumento da capacidade produtiva do país) avançou 5,2% no segundo trimestre de 2019 em comparação com o primeiro trimestre. É o sétimo resultado positivo após 14 trimestres de queda.

O aumento é justificado pelo crescimento na importação, na produção de bens de capital e na construção. De acordo com a gerente, a formação bruta, nesse segundo trimestre, veio mais forte.

"O que explica é que todos os três componentes cresceram tanto a produção de máquinas, quanto a construção, que pesam em torno de 50%, como a importação. Todos vieram no campo positivo, o que não tinha ocorrido no primeiro trimestre, uma vez que a construção estava negativa e tinha tido queda de produção em bens de capital", disse.

Já a despesa de consumo do governo teve queda de 0,7% em relação ao segundo trimestre de 2018.

Reformas

Cláudia avalia que a expectativa de aprovação das reformas necessárias para a recuperação da economia também influenciou nos resultados do trimestre.

"Qualquer medida que afete as expectativas dos agentes e atinja a confiança afeta sim. Nesse caso, no segundo trimestre a gente nota que tem uma melhora. Os índices de confiança estão ainda muito aquém do que já foram no passado, mas estão sofrendo uma leve melhora dos empresários e também em relação à construção e até mesmo dos consumidores. Os índices de confiança, apesar de estarem baixos, estão tendo uma leve melhora em relação ao que já foram nos trimestres imediatamente anteriores", disse.
Demanda

Apesar de menor que no passado, o consumo das famílias cresceu na taxa interanual em alguns trimestres seguidos, como também ocorreu com o investimento. "No consumo de família são nove trimestres seguidos na taxa interanual e a formação bruta de capital, por sete trimestres".

Na demanda externa, houve contribuição negativa, uma vez que as exportações cresceram menos que as importações. "Teve a crise internacional, principalmente, a da Argentina, que está prejudicando as exportações dos nossos produtos manufaturados. As importações uma vez que a indústria está um pouco mais aquecida é normal que se espere um aumento. Isso favoreceu o investimento, por outro lado. Esse crescimento foi mais pautado na demanda doméstica. A contribuição da demanda externa foi negativa", analisou.

Fonte: Agência Brasil

PIB da indústria cresce 0,7% e setor deixa quadro de recessão técnica

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria subiu depois de dois trimestres consecutivos de queda, e tirou o setor do quadro de recessão técnica. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE, a indústria teve alta de 0,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, recuperando parte das perdas de 0,3% no 4º trimestre de 2018 e de 0,7% no 1º trimestre deste ano.

O resultado do 2º trimestre da indústria veio positivo apesar do tombo da indústria extrativa, que teve queda de 3,8% na comparação com o 1º trimestre, ainda como reflexo da tragédia de Brumadinho (MG) na produção da Vale, e da queda de 0,7% das atividades industriais de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos.

O grande destaque foi a indústria de transformação ou manufatureira que registrou alta de 2% no 2º trimestre, após dois trimestres seguidos de queda.

A construção civil também reagiu e avançou 1,9% na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, subiu 2% – primeira alta após 20 trimestres consecutivos de queda nessa comparação.

A reação da indústria foi favorecida, no lado da demanda do PIB, pelo avanço mais substancial do investimento, que voltou a crescer após cair nos dois trimestres anteriores.

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No acumulado do semestre, porém, não houve muitos resultados positivos: as indústrias extrativas (-6,3%) e a construção (-0,1%) tiveram quedas, de 6,3% e 0,1%. A indústria de transformação ficou estagnada, e apenas as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos mostraram alta no período, de 3,6%.

No acumulado no 1º semestre e no ano, a indústria registrou queda de 0,4%, ante avanço de 1% no 1º semestre de 2018.

Piora no cenário externo e perspectivas

Apesar do alívio trazido pelo resultado da indústria, a piora no cenário externo ainda traz incertezas para o segundo semestre, uma vez que as exportações seguem em tendência de queda, pressionadas pela recessão da Argentina, pelo acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos e temores de uma nova recessão global.

Para os resultados do 3º e 4º trimestre, o PIB da indústria tende, segundo os analistas, a ser beneficiado pela bases mais fracas de comparação, o que deve contribuir ao menos para tirar o setor de um quadro recessivo. O mercado estima que a produção industrial fechará 2019 no zero a zero, com uma variação de 0,08% no consolidado do ano, segundo o último boletim Focus do Banco Central.

"É importante que o investimento continue surpreendendo positivamente nos próximos trimestres, pois é um dos componentes do PIB que mais longe se encontra de seu pico anterior à crise. Seu patamar atual está 26% abaixo daquele do 2º trim/13. Ou seja, ainda há um longo caminho a ser trilhado. O mesmo comentário vale para a indústria de transformação e a construção, respectivamente 15% e 30% abaixo de suas melhores marcas anteriores", avaliou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

As vendas de papelão ondulado – indicador usado como um termômetro do nível de atividade por se tratar de matéria-prima de embalagens usadas para armazenar e transportar produtos manufaturados – somaram em junho 276.140 toneladas, o pior resultado desde dezembro, segundo a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). A entidade, que no fim do ano passado projetava crescimento de 3% para o setor, trabalha agora com uma estimativa de expansão em torno de 1%, ritmo bem abaixo da alta de 5,07% registrada em 2017 e de 1,63% em 2018.

Queda da produção no 1º semestre

No acumulado no 1º semestre, a produção industrial caiu 1,6%, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados já divulgados anteriormente pelo IBGE. Considerando os dados de junho, o nível de produção retrocedeu para o patamar de 2009, atingindo um volume 17,9% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, alcançado em maio de 2011.

"O recuo da indústria foi puxado mesmo pela extração de minério de ferro. Tivemos um segundo trimestre pior que o primeiro, quando ocorreu o acidente da barragem de Brumadinho. Os efeitos se seguiram, com a paralisação de outras plantas. Além disso, em abril e maio chuvas prejudicaram a extração mineral no Pará", observou a gerente de contas trimestrais do IBGE, Claudia Dionísio.

Embora o tombo da indústria extrativa seja apontado como o grande responsável pelo desempenho negativo da indústria geral no 1º semestre, diversos segmentos também registraram declínio no ano. Veja gráfico abaixo:

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Além do baixo nível de produção, a indústria continua sendo afetada também pela alta ociosidade e pelos estoques elevados. Segundo dados da CNI, os estoques atingiram em julho o maior nível desde a greve dos caminhoneiros.

Para o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin, a fraqueza da indústria em 2019 ajuda a explicar porque a recuperação da economia "não deslancha".

"A indústria tem uma capacidade muito grande dese retroalimentar e de alavancar outros setores, mas a coisa não engrena numa trajetória de recuperação sólida de modo a compensar tudo aquilo que se perdeu ao longo da crise", afirma.

Demanda interna fraca

Na visão dos analistas, o impacto positivo das medidas de liberação de recursos do FGTS e do PIS e a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência e de novas reduções na taxa de juros podem ajudar na melhora da confiança e da economia, mas não garantem uma retomada da indústria.

"Emergencialmente, tem que ter estímulos de demanda. A taxa de juros caiu e deve cair mais, mas é preciso ações mais específicas na área de financiamento", defende o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.

Já para o economista do Iedi, a recomposição da demanda depende também de alguma recuperação do investimento público, sobretudo na área de infraestrutura e construção civil pesada.

"Além de avançar nas parcerias com o setor privado, as obras que estão paradas precisam ser terminadas. Isso é fundamental para economizar dinheiro público lá na frente e gerar aumento de demanda. A construção pesada é um potencializador muito grande de crescimento pois mobiliza muitos ramos da indústria, gera muitos empregos e demanda muitos serviços" afirma Cagnin.

Baixa competitividade e desindustrialização

Em meio à crise que já se arrasta pelo menos desde 2013, é consenso entre os analistas, porém, que o declínio da indústria está não só relacionado à fraca demanda, mas principalmente a fatores como perda de competitividade, baixa produtividade e pouca participação nas cadeias globais de produção e nos setores mais intensivos em tecnologia.

Levantamento da economista Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e publicado pelo G1, mostrou que a participação da indústria de transformação no PIB caiu 5,6 pontos percentuais entre 1995 e 2019, para o patamar de 11% – o menor percentual desde 1947.

Segundo o Iedi, a desindustrialização ocorrida no Brasil no período entre 1970 e 2017 representa o caso mais grave de declínio prematuro de uma lista de 30 países que representam 90% da indústria de transformação mundial, superando a observada em países como Argentina, Filipinas e Rússia.

"Não tem um atalho fácil, mas a recuperação da importância da indústria no PIB depende da recuperação da produtividade e de toda uma agenda de reformas, que inclui a reforma tributária. Ainda temos muitas anomalias como país, no sentido de que se onera muito o investimento e não se incentiva a inovação", afirma Matos.

 

Fonte: G1

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