Redução nas exportações provoca queda de 13,6% na movimentação de cargas no Porto de Santos
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- 07/03/14
A movimentação de cargas pelo Porto de Santos em janeiro deste ano registrou queda de 13.6%, determinada pela baixa demanda de exportação que acusou diminuição de 19,2%. O total do mês atingiu 6.893.156 toneladas. Com 4.288.614 t, as exportações participaram, no mês, com 62.2% no total de cargas movimentadas pelo porto e as importações, que atingiram 2.604.542 t, com 37,8%.
As cargas de exportações apresentaram redução, provocada pela diminuição nos embarques de açúcar (1,8%), complexo soja (17,1%), milho (46,7%), álcool (52,4%), óleo combustível (41,6%) e sucos cítricos (26,6%). Os embarques de outras cargas apresentaram aumento, tais como a celulose (5,8%), totalizando 193.997 t, o café em grãos (26,5%), com 89.994 t, e as carnes congeladas (4,0%), somando 64.046 t.
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Já a queda nas importações foi motivada, principalmente, pelo decréscimo nas descargas de minério de ferro (100,0%), enxofre (44,9%) e carvão (28,0%). Outras cargas de importação apresentaram crescimento, como o adubo (11,7%), o gás liquefeito de petróleo (123,7%), a nafta (190,1%), o sal (22,8%) e o trigo (34,0%).
Produtores poderão cadastrar projetos online para exportações e investimentos
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- 07/03/14
Produtores rurais interessados em exportar sua produção ou buscar investimentos estrangeiros para aprimorar seus negócios já têm à disposição uma ferramenta online para divulgar seus empreendimentos e concretizar novas parcerias para suas atividades. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está oferecendo aos usuários do CNA Card a oportunidade de fazer o cadastro gratuito de projetos para atrair o interesse de países que desejam investir no agronegócio brasileiro ou adquirir produtos deste setor.
Lançado no final do ano passado na China, pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, o site funciona como uma vitrine de projetos e oportunidades para a concretização de novos negócios. O portal traz informações em português, inglês e mandarim, abordando as potencialidades do agronegócio brasileiro e as vantagens de se investir no setor rural no Brasil.
Quebra de safra de soja do Brasil trava negociações
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- 06/03/14
As negociações da safra de soja que está sendo colhida no Brasil desaceleraram nos últimos dias, com produtores segurando as vendas devido a incertezas sobre o volume total a ser produzido no país.
Expectativas de preços acima dos já elevados patamares, em parte devido a uma produção menor que a esperada no Brasil, também deixam os negócios mais lentos, disseram especialistas e agentes do mercado.
Uma seca no Sul e Sudeste do país e chuvas em excesso em Mato Grosso têm levado a reduções nas projeções da colheita 2013/14, que chegou a ser estimada antes das adversidades climáticas acima de 90 milhões de toneladas, o que seria um crescimento de quase 10 milhões ante a temporada passada.
Ministros do Brasil e da Bolívia vão analisar cheia do Rio Madeira
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- 07/03/14
O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, disse ontem (6), em La Paz, que se reunirá com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, no dia 7 de abril, para analisar a situação da cheia do Rio Madeira e a suposta incidência das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau nas inundações que ocorrem na parte boliviana da Amazônia.
A informação foi divulgada pela Agencia Boliviana de Información (ABI) e confirmada pelo Palácio Itamaraty. A chancelaria brasileira revelou que autoridades dos dois países avaliam a situação do Rio Madeira, e adiantou que o ministro Figueiredo irá à Bolívia, no início de abril, para uma visita bilateral ampla, na qual o tema da influência das hidrelétricas na situação do Rio Madeira poderá ser discutido.
De acordo com a ABI, Choquehuanca disse que, na semana passada, uma comissão boliviana viajou para analisar a situação com autoridades brasileiras. Segundo o ministro boliviano, os dois países acordaram que uma comissão bilateral trabalhe sobre as preocupações que a Bolívia expressou sobre a incidência das hidrelétricas no território boliviano.
Seca no Brasil provoca mudanças no mercado de commodities
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- 06/03/14
A pior seca da história do Brasil nas últimas décadas está dizimando as culturas e provocando mudanças no mercados de commodities. As informações publicadas nesta quinta-feira (6/3) no Wall Street Journal afirmam que raramente tem chovido nas principais regiões agrícolas do país desde o início do ano, período em que a precipitação é geralmente a mais pesada.
Os comerciantes, analistas e meteorologistas do governo que estavam prevendo em dezembro as colheitas recordes de café, açúcar e soja, estão mudando as suas estimativas de produção, provocando com isso um aumento nos preços futuros que podem ser traduzidos em custos mais elevados para os consumidores no final do ano. Os preços futuros para a variedade de café arábica são até 67% desde o início do ano. Os preços das matérias-açúcar subiram 8%. A soja, cuja cultura foi afetada pela seca em algumas áreas e excesso de chuva em outras, também está acima de 8%.
Os cafeeiros e campos de cana-de-açúcar afetados pela seca contrastam com as colheitas que pesaram sobre as commodities nos últimos anos. O aumento dos preços nos mercados em que o Brasil é um dos principais fornecedores, mostrar a rapidez com que os mercados globais de commodities podem oscilar com as preocupações com a oferta e temores de uma escassez. A situação no Brasil também poderia pressagiar um período de volatilidade dos preços após uma era de preços relativamente baixos e estáveis em muitas matérias-primas, que beneficiaram as empresas e consumidores, segundo os analistas entrevistados pelo Wall Street.

