Balança comercial tem déficit de US$ 224 milhões em outubro
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- 01/11/13
A balança comercial registrou déficit (exportações menores que importações) em outubro, após superávit em agosto e setembro. O saldo ficou negativo em US$ 224 milhões, com US$ 22,8 bilhões em vendas externas e US$ 23 bilhões em compras. É o pior resultado para o mês desde 2000, segundo dados divulgados hoje (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
No ano, a balança está negativa em US$ 1,8 bilhão, o maior déficit para o período desde 1998, quando o saldo acumulado de janeiro a outubro ficou no vermelho em US$ 5 bilhões.
A média diária das exportações em outubro ficou em US$ 992,3 milhões, com pequeno aumento de 0,3% ante outubro de 2012 e retração de 0,8% na comparação com setembro deste ano. As vendas externas de produtos industrializados cresceram 9,1% em comparação a outubro de 2012. Um dos motivos foi a exportação de uma plataforma para extração de petróleo, no valor de US$ 1,9 bilhão.
Brasil cai em lista de investimento estrangeiro
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- 01/11/13
O número de empresas estrangeiras querendo investir no Brasil ou comprando companhias nacionais sofre uma importante queda e a economia brasileira perde espaço entre as que mais atraem investimentos no mundo.
Um levantamento divulgado pela ONU revela que, no primeiro semestre do ano, o Brasil foi a oitava economia que mais recebeu investimento no mundo. Em 2012, o País ocupava a 6ª posição. Multinacionais investiram três vezes mais no México que no Brasil.
Fonte: Aduaneiras
Pedido de recuperação judicial da OGX não vai prejudicar captações externas de empresas brasileiras, diz Coutinho
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- 31/10/13
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (31) que o pedido de recuperação judicial da petroleira OGX, controlada pelo empresário Eike Batista, não afetará captações externas das companhias brasileiras. Segundo ele, o investidor estrangeiro diferencia a OGX das demais empresas brasileiras.
"A janela de liquidez e as captações brasileiras continuaram. Quando as janelas de liquidez são favoráveis, as empresas têm captado, com custos razoavelmente favoráveis", afirmou Coutinho. "Os investimentos dos fundos que apoiaram a empresa são investimentos de riscos que elas estão acostumados a enfrentar, faz parte do jogo", acrescentou.

