Economia do Estado do Amapá

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Geografia - Área: 142.814,6 km2. Relevo: planície com mangues e lagos no litoral e depressão na maior parte, interrompida por planaltos residuais. Ponto mais elevado: serra Tumucumaque (701 m). Rios principais: Amazonas, Jari, Oiapoque, Araguari, Maracá. Vegetação: mangues litorâneos, campos gerais, floresta Amazônica. Clima: equatorial. Municípios mais populosos: Macapá (368.367), Santana (101.864), Laranjal do Jari (37.194), Oiapoque (16.826), Porto Grande (15.328), Mazagão (14.259), Vitória do Jari (11.487), Tartarugalzinho (8.916), Calçoene (7.878) e Amapá 7.465) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: amapaense. População - 613.164 hab (2008).

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Economia - Participação no PIB nacional: 0,2% (2004). Composição do PIB: agropec.: 4,6%; ind.: 7,8%; serv.: 87,6% - 2004. PIB per capita: R$10.254,00 (2007). Export. (US$ 76,5 milhões): madeira (75,5), minérios (18,7%), palmito (5,5%). Import. (US$ 16,6 milhões): combustíveis (50,7%), bens de informática (8,4%), fosfato de cálcio (6,6%), tratores (3,9%), água de colônia (3,6% - 2005.

Energia Elétrica - Geração: 850 GWh; consumo: 495 GWh (2004).

Telecomunicações - Telefonia fixa: 77,6 mil linhas (maio/2006); celulares: 291 mil (abril/2006).

Capital - Macapá. Habitante: macapaense. Pop.: 368.367 (2006).

O Amapá separa-se da Guiana Francesa pelo rio Oiapoque, em cuja foz está o extremo norte do litoral brasileiro. O estado tem 90% de suas terras cobertas pela floresta amazônica e vem conseguindo controlar o desmatamento, cujo ritmo se reduz a partir de 1993. O Amapá tem 24,2% de sua área protegida por lei: oito regiões identificadas como unidades de conservação ambiental, num total de 15,6% do território; e cinco reservas indígenas, que abrangem 8,6% - as áreas Waiapi, Galibi, Uaçá e Juminá e o Parque Indígena do Tumucumaque.

O Amapá tem uma situação única entre todos os estados da amazônia: pouco mais de 1% de sua área de 142.814,6 km² foi desmatada (em torno de 1.500 km²). Assim, a floresta de mata virgem, que ocupa 70% do território, conserva sua biodiversidade praticamente intacta.

Atualmente, uma intensa onda migratória o situa entre os estados cuja população mais cresce no Brasil, à taxa média de 5,7% ao ano. O inchaço populacional é causado pela chegada de imigrantes do Pará e do Nordeste.

Desde 1995, o Amapá implementa ações que associam crescimento e preservação, com iniciativas e investimentos governamentais e privados. Como resultado desse programa, em 1997 é sancionada a lei que regula o acesso à biodiversidade, o uso de recursos genéticos e o emprego da biotecnologia e bioprospecção. e, em 1999, é criada a Universidade Estadual do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.

Agropecuária e extrativismo:

A agricultura e a pecuária tem pequena participação na economia, e a produção concentra-se no cultivo de mandioca, arroz e feijão, na fruticultura. Na pecuária é desenvolvida a criação de gado bovino e búfalo. Na indústria, destacam-se o setor de alimentos - sobretudo pescados - e de celulose e a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS), criada em 1992. Os principais produtos de exportação do Amapá são arcos e estacas de madeira, palmito, camarão, cromita, cavacos de pinus e castanha-do-pará. O manganês, que já foi a base da economia do estado, perde importância com o esgotamento das jazidas. Ainda assim, o Amapá é o segundo produtor desse mineral no país e o sexto de ouro - a mineração equivale a 12% da arrecadação do estado.

Aspectos sociais:

As relações com a França, via Guiana Francesa, levam o governo estadual a instituir o idioma francês como língua obrigatória na rede pública escolar. Há, em Macapá, um centro de cultura francesa, mantido por uma organização não-governamental, que ensina o idioma francês, na maioria para adultos.

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