Brasil ajuda China a estimular consumo de café
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- 26/11/13
Para Bunco Wong, presidente da Associação Chinesa de Cafés Especiais (CSCA, na sigla em inglês), a tendência de crescimento econômico do país e as mudanças culturais em curso tornam esse cenário mais palpável do que sugerem as estimativas disponíveis, o que também abriria espaço para um pujante mercado para produtos de qualidade superior.
Mas Wong é, inegavelmente, um otimista. Atualmente, o consumo americano é da ordem de 23,5 milhões de sacas de 60 quilos por ano, e as mais recentes previsões da Organização Internacional do Café (OIC) apontam para um volume de 2,8 milhões de sacas na China em 2020. Em 2012, conforme a entidade, foram cerca de 1,1 milhão de sacas, ou apenas 25 gramas por habitante, mais até do que as importações do país, que alcançaram 1,4 milhão de sacas.
Recuo no preço das commodities é inevitável, afirma Roberto Rodrigues
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- 26/11/13
Contrariando a previsão de analistas que apostam que as commodities agrícolas passarão a variar em um nível cada vez mais alto, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues avalia que não há possibilidade de sustentação dos atuais preços por muito tempo. "Uma hora a oferta crescerá por causa desses bons preços, os estoques globais voltarão a ficar equilibrados com a demanda e os preços cairão", sentencia.
O uso de matérias-primas agrícolas para a produção de biocombustíveis, e não só alimentos, não é visto por ele como um fator que altere essa equação.
Um estudo do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), que Rodrigues coordena, concluiu que a atividade especulativa nos mercados futuros, aliada ao aumento da demanda em um cenário de baixos estoques, contribui muito mais para a alta das commodities entre 2007 e 2008 do que a expansão da produção de biocombustíveis no mesmo período.
Paranaguá deve ganhar novo porto, privado
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- 26/11/13
A iniciativa privada está correndo atrás do prejuízo. Nesta terça-feira, dia 26 de novembro, acontece a primeira audiência pública para o licenciamento ambiental de um novo condomínio portuário em Paranaguá. Com uma área de 1,8 quilômetro quadrado - maior que a parte primária (cais e arredores) do porto público -, o Novo Porto, pretende ser uma nova alternativa logística na região.
O terreno, que foi comprado há cerca de 10 anos e pertence a quatro empresas locais, entre elas duas da família Catallini, tem espaço para movimentar todo tipo de carga, de grãos a contêineres. Para sair do papel, porém, o projeto precisa enfrentar um longo licenciamento ambiental e vencer um obstáculo técnico que depende, basicamente, do governo federal: a mudança da poligonal (área de abrangência) do porto organizado de Paranaguá.
Hoje a poligonal corta a extremidade da área do Novo Porto e torna essa fatia parte do porto público organizado e impossível de ser explorada pela iniciativa privada sem o trâmite usual de uma concessão federal: licitação. Em linhas gerais, a revisão da poligonal está mesmo em andamento, sob a coordenação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

