Indústria do turismo prevê perda de receita com a Copa
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- 25/11/13
O ano da Copa não será a salvação das companhias aéreas, que amargam prejuízos bilionários e devem registrar crescimento zero neste ano. Devido ao Mundial, as empresas estimam queda de receita e de demanda no tráfego aéreo doméstico em 2014.
"O viajante a negócios que compra passagem dois dias antes pagando tarifa cheia vai desaparecer nesse período", afirma o presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz.
O segmento de negócios e eventos empresariais representa mais de 65% da demanda no transporte aéreo. O temor é que haja uma substituição da demanda. No lugar do passageiro que viaja a negócios, entra o turista esportivo, que paga menos pelos bilhetes.
Frango: Demandas internas e externas elevam preços dos cortes
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- 22/11/13
Depois de cair em outubro, as cotações dos cortes resfriados de frango voltam a subir em novembro, acompanhando o comportamento verificado no mesmo período de anos anteriores. Entre 31 de outubro e 21 de novembro, a maior alta de preço foi verificada para o filé, de 5,1%, com o quilo sendo negociado a R$ 6,51 ontem, 21, no atacado da Grande São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, além do típico aquecimento da demanda interna na primeira quinzena do mês, o bom desempenho das exportações vem contribuindo para enxugar a oferta doméstica.
Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), a média diária exportada de carne de frango in natura, que em outubro era de 13,9 mil toneladas, saltou para 17,3 mil toneladas nas três primeiras semanas de novembro, ou seja, um forte crescimento de 24,4%. Em relação à média embarcada em novembro do ano passado, de 14 mil toneladas, o aumento também é de expressivos 23,6%, ainda segundo a Secex.
Fonte: CEPEA
Plantio na América do Sul e demanda firme mantêm preço da soja
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- 22/11/13
De um lado, os investidores observam a agressiva procura pela soja norte-americana, enquanto as exportações e embarques no País acontecem em um ritmo bastante acelerado, atingindo níveis recordes. Além disso, esperando por preços melhores, os produtores locais se mantêm mais contidos em suas vendas, reduzindo a pressão da oferta e apostando em momentos mais oportunos para a comercialização mais adiante.
Nesse momento, com a colheita finalizada, os EUA são o único fornecedor com soja disponível e mais competitiva, cenário que permite esse movimento por parte dos sojicultores, que aguardam também prêmios melhores para o seu produto.
Segundo explicou o analista de mercado João Schaffer, da Agrinvest Commodities, os fundos e até mesmo os produtores realizam vendas com maior volume ao passo em que vêem os preços se posicionando na casa dos US$ 13/bushel. "O produtor começa a vender, a entregar esse produto fisicamente, e nós vemos, portanto, uma leve queda nos basis [prêmios] internos americanos, mas nada que cause alterações muito grandes".

