Energia solar vira fonte de renda no sertão baiano

Contemplada pelo programa Minha Casa, Minha Vida há dois anos, Gilsa Martins de Oliveira, 54, tornou-se proprietária de uma casa de dois quartos no condomínio Morada do Salitre, em Juazeiro (BA). A partir do final deste mês, ela passa a gerir também uma "microusina" doméstica de energia solar.

"Eu tô animada, já tinha ouvido falar dessas placas, mas sabia que existia só em casa de rico", conta.

Síndica do condomínio, ela se refere aos painéis fotovoltaicos plantados sobre os telhados de mil casas em dois projetos residenciais populares para transformar luz do sol em energia no sertão baiano.

A 395 km dali, em Feira de Santana (BA), a nova fábrica de pneus da Pirelli, prevista para ser inaugurada em meados do ano que vem, também vai utilizar coletores solares gigantes para produzir vapor, tecnologia inédita no mundo em escala industrial.

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Cresce exportação de grãos por contêineres pelo Porto de Paranaguá

A movimentação de contêineres com produtos, que antes eram exportados ou importados apenas a granel (soltos no porão do navio), está significativamente maior, segundo o registro do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Entre os grãos - soja e milho - esse aumento é de quase 400%.

De acordo com os dados do terminal, arrendatário do Porto de Paranaguá, em 2012 foram exportados 1.881 contêineres de soja e milho. Este ano, já são quase 8,8 mil, um aumento de 368%. No caso da importação, se destaca a movimentação de contêineres de fertilizantes. Em 2012, foram 1.259 contêineres dos produtos. Este ano, 2.153; um aumento de 71%.

Para o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, o aumento reflete uma tendência natural do mercado marítimo internacional. "Há uma tendência crescente de movimentação de mercadorias por contêineres, sobretudo pela agilidade na operação. O volume movimentado de grãos e fertilizantes, apesar de ser pequeno, destaca-se porque está crescendo bastante de um ano para o outro", afirma Dividino.

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Importação de frutas e hortaliças cresceu 435% em dez anos

Entre 2002 e 2012, a importação de frutas e hortaliças pelo Brasil cresceu 435%, passando de US$ 140 milhões para US$ 750 milhões, com dados apurados pela Secretaria de Comércio Exterior, a Secex. O aumento foi provocado pelo enfraquecimento da Europa e dos Estados Unidos pós-crise internacional de 2008, facilitando a entrada de produtos de outros países no mercado nacional, e pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro, aponta a revista Hortifruti Brasil, publicada pelo Cepea, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP.

Ainda de acordo com a revista, o principal fornecedor dos produtos ao Brasil é a Argentina, que entre 2010 e 2012 foi o destino de 52% dos gastos brasileiros com a importação de frutas e hortaliças. China, Chile, Espanha e Portugal também disputam o mercado, formado mais da metade (56%) pela importação de alho e pera, conforme mostra o gráfico abaixo. Entre outros produtos frescos destinados ao Brasil, destaque para cebola, ameixa, pêssego, nectarina, damasco, maçã, uva, kiwi e citros.

A circunstância acaba gerando uma oportunidade para os agricultores brasileiros. Para os pesquisadores do Cepea, os hortifruticultores podem aproveitar o aumento crescente da demanda para investir em reestruturação, qualificando e diversificando a produção.

Fonte: CEPEA

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