CNI quer apoio de investidores estrangeiros às metas do mapa estratégico da indústria
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- 08/10/13
A indústria brasileira quer agregar o apoio dos investidores estrangeiros ao Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, documento direcionador do setor para a próxima década construído em parceria com mais de 500 representantes empresariais.
Para isso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai entregar 2 mil versões traduzidas para o inglês e para o espanhol das 137 páginas que compõem o Mapa para empresários estrangeiros, embaixadas, organismos internacionais e entidades da indústria de outros países.
A ideia é que os investidores estrangeiros conheçam os dez fatores-chave que podem elevar a competitividade da indústria na próxima década. A meta da indústria é aumentar a taxa de investimento da economia - formação bruta de capital fixo em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) - de 18% para 24% até 2022.
Indústria ainda aguarda lista para acordo UE-Mercosul
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- 08/10/13
A lista fechada pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para ser negociada no acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia não chegou às mãos de setores envolvidos no processo. Empresários, no entanto, afirmam que ela não deve diferir muito do que os europeus pediram. Isto é, a eliminação das tarifas de importação para 90% do comércio.
Está previsto para o início de dezembro uma reunião para a apresentação das propostas em conjunto pelos dois blocos. De acordo com Mario Marconini, diretor de negociações internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o setor de equipamentos médicos deve ter sido o responsável por um possível recuo dos 90% de produtos incluídos na lista.
"Não há uma exigência de que tenha que ser só essa porcentagem. Esse é um desejo dos europeus, mas estamos fazendo um grande esforço por parte da indústria para chegar próximo a essa porcentagem. Estamos há dez anos tentando negociar esse acordo. Além do mais, precisamos ver também a proposta deles", afirma.
Entidade empresarial rebate críticas à produção de açúcar no Brasil
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- 08/10/13
Para a maior entidade representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), as afirmações da organização internacional Oxfam para justificar a campanha destinada a motivar as dez maiores empresas alimentícias e de bebidas do mundo a não comprar açúcar produzido em áreas em litígio são inconsistentes ao tratar da situação brasileira.
"Esse relatório está cheio de buracos, a começar pelo fato de que eles tentam chegar a uma conclusão global, como se houvesse alguma uniformidade nas diferentes situações dos diversos países que produzem cana-de-açúcar", comentou o diretor de Comunicação e Marketing da Unica, Adhemar Altieri.
"Evidente que qualquer empresa [que compre açúcar ou etanol] precisa rever o que está fazendo se uma situação ilícita for comprovada; se ficar provado que alguém foi desalojado irregularmente ou que uma área se trata de terra indígena, por exemplo", acrescentou Altieri. O diretor garantiu que, ao contrário do que a Oxfam apresenta no relatório, no Brasil e com o que é alegado por organizações sociais, o plantio de cana-de-açúcar nada tem a ver com os conflitos agrários e com a expulsão de pequenos produtores de suas terras.

