Secretário Humberto Ribeiro recebe delegação do Iraque
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- 20/09/13
O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Ribeiro, recebeu nesta sexta-feira (20), em Brasília, o diretor-geral no Ministério da Indústria e Mineração do Iraque, Ali Saleem Omar, e delegação para tratar da experiência brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC). O país está pleiteando a entrada no organismo multilateral e quer a ajuda do Brasil no processo.
"O Iraque está dando mais um passo no restabelecimento de suas relações comerciais com o resto do mundo. O encontro de hoje teve como objetivo apresentar a eles as ações brasileiras no capítulo de serviços, que é um dos segmentos regulados pela OMC", explicou o secretário.
Humberto lembrou a relação histórica entre os países e acenou com a possiblidade de cooperação em diversas frentes. Segundo o secretário, a entrada do país na OMC, com um ambiente de negócios mais estável e mais maduro, representa uma oportunidade para as empresas brasileiras, que já estiveram mais presentes no país, especialmente na construção civil.
O Iraque foi um dos maiores parceiros comerciais brasileiros entre 1970 e 1980, ano em que a corrente de comércio entre os dois países chegou a US$ 4,1 bilhões, tendo o petróleo como principal componente da pauta. A Braspetro chegou a identificar, em 1976, o campo gigante de Majnoon, no país, mas não levou o projeto à frente em razão da instabilidade política.
Em 2012, a corrente de comércio Brasil-Iraque somou US$ 1,2 bilhão, resultado de exportações brasileiras no valor de US$ 288 milhões e importações de US$ 962,1 milhões. Neste ano, até agosto, as exportações somaram US$ 173,3 milhões e as importações alcançaram US$ 356,7 milhões.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Dólar a R$ 2,18 não prejudica exportações brasileiras, diz ministro
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- 19/09/13
O dólar a R$ 2,18 não trará prejuízos para as exportações brasileiras, disse hoje (19) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que considera "bem estruturada" a pauta de exportações do país.
"Evidentemente, o real mais desvalorizado ajuda mais, mas não há prejuízo para nossas exportações com essa cotação de R$ 2,18, de R$ 2,20. Há pouco, a moeda americana era negociada a R$ 2,21", lembrou.
Ontem (18), o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) decidiu manter o programa de estímulo à economia americana, reduzindo a tensão nos mercados e a valorização do dólar. Isso deu alívio ao mercado, que vinha sofrendo com a migração de capital para os Estados Unidos, em busca de rendimento mais seguro.
Embraer enfrenta Lockheed com cargueiro a jato
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- 19/09/13
Por décadas a fabricante brasileira de aeronaves Embraer manteve sua cabeça baixa, longe de aviões maiores e da competição com gigantes da indústria que seus executivos chamavam de "cachorros grandes".
Um avião cargueiro militar descendo a pista está prestes a mudar isso.
Em um desafio direto para o avião cargueiro Hércules, da Lockheed Martin, a Embraer promete um jato que voa mais alto, mais cheio e mais rápido --a um preço menor.
O movimento ousado é parte da campanha do Brasil por credibilidade como um competidor importante no cenário mundial. Após anos focando em equipamentos militares de segunda-mão, o país está fortalecendo sua indústria de defesa nacional e visando as exportações em um momento de encolhimento do mercado global.
Se o KC-390 da Embraer estiver voando até o fim do ano que vem como planejado, o Brasil irá ser bem sucedido em um segmento no qual os concorrentes tropeçam, ultrapassando programas lançados por Rússia, Índia e China na última década. Será o maior avião já feito na América Latina, com um corpo grande o suficiente para transportar um helicóptero Blackhawk.

