LEITE: Maior produção e queda na demanda pressionam média
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- 04/12/13
O aumento na captação de leite na maioria dos estados e o enfraquecimento da demanda interna pressionaram o valor médio pago ao produtor pela primeira vez neste ano. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, os preços do leite caíram em todos os estados acompanhados, com exceção da Bahia e de Santa Catarina.
O preço médio bruto nacional ("média Brasil") pago ao produtor (que inclui frete e impostos) foi de R$ 1,1011/litro em novembro, redução de 1,5% (ou de 1,67 centavo) em relação a outubro. O preço líquido médio (sem frete e impostos) caiu 1,87%, passando para R$ 1,0196/litro. Estas médias, calculadas pelo Cepea, são ponderadas pelo volume captado em outubro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.
O aumento da captação na maioria dos estados analisados esteve atrelado à recuperação dos pastos, devido ao retorno das chuvas. De setembro para outubro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) aumentou significativos 3,93%, passando para 162,24, patamar recorde. Com exceção do Rio Grande do Sul e do Paraná, todos os demais estados registraram alta na captação de leite em outubro, com destaque para Goiás e Minas Gerais, onde os crescimentos foram de 15,1% e de 6,25%, respectivamente.
Trigo: Liquidez melhora no PR, mas ainda é fraca no RS
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- 04/12/13
As negociações no mercado de trigo seguem envolvendo apenas pequenas quantidades, mas, aos poucos, têm se intensificado. No Paraná, o volume já comercializado registra o maior percentual das últimas sete safras, pelo menos – período de dados disponíveis no Deral/Seab.
Porém, segundo pesquisadores do Cepea, a disparidade entre o preço ofertado pelo comprador e o pedido pelo vendedor faz com que produtores optem por efetuar troca de trigo por insumos da produção da safra de verão e/ou por aceitar negociar com longos prazos de pagamentos, que podem chegar a 90 dias.
Vale ressaltar, no entanto, que a participação das vendas desta safra paranaense sobre o total tem relação com o menor volume produzido. No Rio Grande do Sul, porém, a situação é um pouco diferente. Apesar de o estado possivelmente conseguir produzir volume recorde e com boa qualidade, no geral, os preços estão em queda e a liquidez, fraca.
Fonte: CEPEA
Para evitar importação, Senar/MS incentiva cultivo de maracujá
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- 04/12/13
O Brasil é o maior produtor de maracujá do mundo, mas Mato Grosso do Sul precisa importar de outros estados para atender a demanda local. Segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul), falta oferta no mercado. Para incentivar o cultivo da fruta, o Senar/MS oferece em Coxim, dos dias 3 a 6 de dezembro, a capacitação 'Plantio e manejo básico de pomar – cultivo de maracujá'. Com este curso, o Senar/MS já capacitou 83 produtores sul-mato-grossenses em 2013.
"O mercado é firme e não falta demanda", enfatiza o engenheiro agrônomo e instrutor do Senar, Carlos Alberto Salgueiro. "Em três colheitas, que duram de nove meses a um ano cada uma, o produtor pode arcar com todas os investimentos feitos", afirma Salgueiro, referindo-se ao retorno financeiro do cultivo do fruto. "O curso do Senar contribuiu para o aumento da produção de maracujá em Mato Grosso do Sul. O cultivo, que antes era muito limitado, expandiu para várias regiões e hoje temos muitos produtores trabalhando de forma empresarial com o produto", assinala Salgueiro.

