De janeiro a novembro, balança comercial registra pior resultado desde 2000
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- 02/12/13
Apesar de registrar superávit em novembro, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) acumula o pior resultado nos 11 primeiros meses do ano desde 2000. Segundo números divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança teve déficit de US$ 89 milhões de janeiro a novembro.
A queda das exportações e a alta das importações explicam o saldo negativo acumulado neste ano. De janeiro a novembro, o país exportou US$ 221,333 bilhões, com redução de 1,1% pela média diária. As compras do exterior, no entanto, totalizaram US$ 221,422 bilhões, aumento de 7,2% também pela média diária.
De acordo com o ministério, a interrupção programada de plataformas de petróleo derrubou as exportações de óleo bruto em 2013. Da mesma forma, o aumento no consumo de combustíveis impulsionou as importações de derivados de petróleo. Além disso, uma mudança no registro contábil das importações da Petrobras fez a balança comercial acumular fortes resultados negativos de janeiro a abril.
Brasil quer intensificar negócios com árabes
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- 29/11/13
O vice-presidente da República, Michel Temer, é um dos convidados ilustres do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, que ocorre na próxima quarta-feira, em Brasília. Grandes players de setores diversos, como JBS-Friboi e Marcopolo, participarão dos seminários.
As exportações brasileiras para os países da Liga Árabe foram recorde no primeiro semestre de 2013, atingindo um total de US$ 5 bilhões. O comércio de carnes liderou a pauta no período, obtendo avanço de 10%. Os Emirados Árabes Unidos (EAU), segundo maior comprador de produtos brasileiros da Liga Árabe, incrementou expressivamente suas exportações em 40%.
"O fórum foi idealizado com o objetivo de ser um encontro para estreitar o diálogo econômico e comercial entre o Brasil e os Países Árabes, discutindo as principais barreiras ao comércio, investimento e turismo".
Superávit cai e ameaça meta anual
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- 29/11/13
Em outubro, mês em que a equipe econômica apontava uma recuperação do resultado fiscal, o governo federal registrou um superávit primário de R$ 5,4 bilhões. Essa economia para pagamento de juros da dívida pública, no entanto, foi a menor para meses de outubro desde 2004. O resultado do governo central - que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - no mês passado não convenceu o mercado sobre o cumprimento da meta fiscal do ano.
De janeiro a outubro, o governo acumulou um superávit primário de R$ 33,4 bilhões ou 45,7% da meta para o ano de R$ 73 bilhões, que já considera os abatimentos previstos. Portanto, é necessária uma economia de aproximadamente R$ 40 bilhões na soma dos números de novembro e dezembro. Para o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, isso é "factível". Como argumento, ele disse que a "expectativa é de que o superávit de novembro seja histórico".

