Requião é eleito vice-presidente do Parlasul
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- 03/12/13
O senador Roberto Requião é um dos novos vice-presidentes do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Ele foi eleito na segunda-feira (2), em Montevidéu, para compor a Mesa Diretora da instituição, que terá mandato de um ano. Foi confirmado na presidência do órgão legislativo regional o parlamentar uruguaio Rubén Martínez Huelmo. Além de Requião, os demais vice-presidentes são a argentina Beatriz Rojkez e o paraguaio Tomás Bittar.
A eleição da nova Mesa foi uma das principais decisões do Parlasul em sua primeira sessão deliberativa desde dezembro de 2010. Outra decisão foi a aprovação de uma recomendação ao Conselho do Mercado Comum, órgão decisório máximo do Mercosul, para estender até 31 de dezembro de 2020 o prazo para a realização de eleições diretas para a escolha de parlamentares do bloco em cada um dos países membros. Até o momento apenas o Paraguai escolhe seus representantes pelo voto direto.
Huelmo deverá ficar no cargo até junho de 2014. Até lá, os parlamentares dos países que integram o bloco decidirão se retomam o rodízio semestral, por meio do qual um representante de cada país permanece à frente do Parlasul por seis meses, ou se adotam mandato de dois anos para o cargo de presidente do órgão legislativo regional.
Total de exportadores cresce pela primeira vez em cinco anos
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- 02/12/13
Trata-se de crescimento pequeno, mas rompe a tendência de redução ininterrupta da quantidade de empresas dispostas a vender para o exterior. A quantidade de exportadores começou a ficar maior que a do ano passado desde junho e julho, justamente quando o comportamento do câmbio tornou-se mais favorável às vendas para o exterior.
A mesma desvalorização do real, porém, não tem sido suficiente para desanimar novas empresas a importar. De janeiro a outubro, 41.720 empresas brasileiras compraram produtos do exterior, 1,65 mil a mais que nos mesmos meses do ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento (Mdic).
Para especialistas, a redução de preços médios de importação e a antecipação de compras explicam esse aumento, que chama a atenção em um ano no qual a desvalorização do real frente ao dólar chega a 12,1% (no acumulado até ontem em relação a igual período de 2012). No ano passado, quando a desvalorização acumulada no mesmo período foi de 10,1%, o crescimento foi bem menor: 298 empresas.
Brasil crescerá 4% ao ano até 2022
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- 02/12/13
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, projetou que o Brasil deve registrar um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de, em média, 4% ao ano, a partir de 2014 até 2022. "Não é um grande salto, é bastante realista, eu diria até que modesto. É suficiente para aumentar a renda per capita", declarou durante o Seminário Brasil: Uma Visão de Dez Anos, que ocorreu esta manhã na capital paulista.
O ministro disse também que o país deve manter a inflação sob controle na próxima década, mantendo-se, em média, 4% ao ano entre 2013 e 2022, o que considerou uma evolução em relação ao cenário atual.
Mantega destacou ainda a importância do crescimento dos investimentos. Numa projeção que leva em conta a expansão dos investimentos em relação ao ano anterior, na média do período entre 2013 e 2022, o ministro prevê crescimento de 7% ao ano. "Em 2013 já alcançamos este patamar", informou.
Na visão do ministro, a economia internacional superou a crise dos últimos cinco anos, e os países se preparam para um crescimento continuado e gradual do PIB mundial. "Não haverá de novo uma crise como a de 2008. Não é toda década que temos uma crise dessa magnitude, podemos ter uma crise pequena, mas que não vai nos afetar", declarou.
Fonte: Agência Brasil

